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conceitos básicos sobre alimentação saudável.
conceitos básicos sobre alimentação saudável.

   Nenhum de nós em sã consciência duvidaria da importância que tem o alimento para a sustentação da vida, bem como seu papel tanto na saúde como na doença. Neste ultimo enfoque, Ou seja: o papel relevante que exerce a alimentação nos quadros de enfermidades, as inúmeras obras escritas sobre o assunto e os espaços exclusivos que o tema tem alcançado nos periódicos e revistas de vasta circulação e alcance mundial revelam esse fato. Todavia, o que dá a alimentação correta esse tom de relevância na manutenção da vida do ser humano é o fato de que precisamente no tubo digestivo está o centro do bom funcionamento do organismo. Sabemos da importância que é para uma planta seu sistema radicular. À Grosso modo, o tubo digestivo dos humanos pode ser considerado em seu valor biológico, como a raiz que sustenta a vida. Foi em cima dessa avaliação que um anatomista do século passado declarou que o ser humano é um aparelho digestivo com membros. é interessante notar que mesmo na fase em que estamos no ventre materno, quando nossas estrutura digestivas eram subdesenvolvidas éramos como que um órgão adotivo do corpo da mamãe colocado sob seus cuidados o mais próximos de seu aparelho digestivo e por ele alimentados através do cordão umbilical.  

   Todos nos sabemos sem que para isso se apresentem provas cientificas, que o ser humano por sua complexidade possui uma essência que transcende sua matéria física. O que diferencia os seres humanos (bem como os demais seres vivos superiores), das demais matérias inertes é sua essência vital. E essa essência vital que permeia toda matéria viva, chega ao corpo por meio diferenciado conforme a configuração de sua estrutura. De um ponto de vista material sem querer entender a natureza dessa essência, no ser humano em particular, ela é gerada e incorporada pelos mecanismos biológicos mais complexos e ainda não muito compreendidos, mas que tem como porta de entrada o tubo digestório e a via respiratória. Essa ultima responde pela captação e transformação do ar que lhe chega pela respiração. Na verdade há uma intima relação funcional entre ambas para que a qualidade da essência vital seja assegurada nesse primeiro passo de sua incorporação.

   Nos pulmões, o ar inalado necessita ser decomposto, separando-se os demais elementos químicos, do oxigênio, sendo este absorvido para o sangue e levado para o interior das células para revitalizá-las, ao mesmo tempo em que o sangue venoso transmite para os pulmões seus gases residuais. Amiúde, o processo muito se assemelha ao que acontece no tubo digestivo só que ao invés do ar atmosférico, o elemento de transformação é o alimento. Tanto em um caso como em outro, além da capacidade dos órgãos em transforma os elementos apresentados a qualidade desses mesmos elementos também contam para uma plena e completa transformação. O que determinará por vez, a quantidade da essência vital transmitida. Assim é que a quantidade de forca vital que se produz no organismo vivo depende em grande medida do grau de absorção do oxigênio e da digestibilidade dos alimentos. E essa absorção depende por sua vez da capacidade do organismo em um dado momento e da natureza do alimento que se apresenta para ser processado.

  Todavia, este princípio biológico, bate de frente com a idéia errônea de que os alimentos devem ser avaliados pelo seu teor químico nutritivo, pois, ele proclama um enunciado mais elevado sobre o verdadeiro valor de uma alimentação saudável. E este é: “um alimento deve ser avaliado pelo seu grau de digestibilidade, porque a vitalidade de um alimento bem como seu valor biológico para o organismo (tanto na saúde como na doença), é proporcional ao seu potencial de digestibilidade”. E se alguém pensa que estamos trazendo uma abordagem nova do ponto de vista nutricional, este tal carece de informação sobre o assunto. Esta era a visão de Hipocrates quando dizia: “que o teu alimento seja teu remédio e que o teu remédio seja teu alimento”. Essa holística integral da relação recíproca mantida entre o alimento e o ser humano foi sendo tolhida á medida em que foi surgindo uma sociedade consumista, filha autêntica de uma era industrial.

   É triste saber que até mesmo a ciência que se julga oráculo da verdade, se tenha deixado levar por essa onda de consumismo louco e desenfreado, onde se valoriza ao extremo tudo que pode ser empacotado, encapsulado e rotulado para comércio e que seja possível patentear. O espírito mercantilista que se incorporou na grande maioria dos “mestres das ciências biológicas” foi e tem sido a única razão para que estes desviados das verdades antigas, pregadas pelos pioneiros, passassem a alardear o valor nutricional dos alimentos com base numa visão puramente analítica quantitativa, tanto do alimento como do corpo humano. Por exemplo: se o corpo tem falta de cálcio, os alimentos (ou formulas suplementar) ricos nesse mineral são administrados com o objetivo de sanar a carência; se a analise do corpo revela que este se constitui em grande parte de proteína, então, julga-se que uma alimentação protéica deva ser á base do cardápio diário. Esses partidários esquecem que o alimento ingerido interage com o organismo que o ingere.

   Quando um alimento é ingerido, as leis exteriores deixam de exercer influencia sobre ele e daí em diante, esse alimento fica submetido ás leis que regem a fisiologia do organismo. Nesse particular, portanto, há uma máxima que não pode ser esquecida. "Nem sempre que um alimento se apresenta para ser elaborado pelo organismo esse organismo se colocara em condição de elaborá-lo". Para que haja harmonia em todo o processo digestivo e conseqüentemente em todo o aproveitamento do alimento no corpo as condições exigidas vão muito além do que apenas o valor nutricional que o alimento representa para o corpo. Se um alimento já não oferece condições de ser transformado, quer seja pela natureza deste alimento ou quer seja pela incapacidade do organismo (doente ou enfraquecido; quando são burladas as etapas digestivas; quando a baixo limiar de atividade funcional correspondente, etc.) que o transforma, de que vale seu teor nutritivo?

   Nenhum alimento possui a virtude de se incorporar a um organismo sem que no processo de incorporação haja (ainda que mínima), a participação ativa ou passiva desse mesmo organismo. Se houvessem virtudes em um alimento que o tornasse capaz de se integrar aos tecidos do corpo para as funções de reparo e biossíntese independente da disposição desse mesmo corpo para tal, poderia ser dada toda a ênfase ao seu valor nutritivo ou calórico que esse alimento dispõe para a nutrição. Infelizmente ainda não se conhece tal alimento virtuoso. Quando tal alimento se der a conhecer, tenhamos certeza de que vamos poder ressuscitar cadáveres.

    Os que apregoam o conceito limitado e até mesmo prejudicial de que uma alimentação para ser snutritiva, depende unicamente do seu teor nutritivo, em detrimento do potencial de transformação, (digestão, absorção, assimilação e bioatividade tissular) que é inerente a cada organismo vivo, nunca conseguirá entender nem tão pouco explicar porque muitos indivíduos sentem-se alimentado com uma maçã, enquanto que outros á despeito de suas laudas refeições se sentem fracos indispostos e sempre famintos.

   Dada á importância da digestão sobre os demais processos vitais do organismo, elaborei após cuidadosa observação ao longo de 20 anos de experiência em meu consultório, bem como após pesquisas feitas neste campo do saber (trofologia), o que denomino de “as sete leis dietéticas naturológicas” que em breve estarei postando neste site. Aguardem.

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O caminho para a perfeição consiste em ser pequeno, a chegada á perfeição consiste em ser menor e, a perfeita grandeza consiste  em ser nada.